Já fez LIKE no TVI Notícias?

UGT: números do desemprego traduzem «insuficiência de respostas»

Central sindical mostra-se «extremamente preocupada»

A secretária-geral adjunta da UGT Paula Bernardo classificou esta sexta-feira de «extremamente preocupantes e altos» os últimos dados do desemprego divulgados pelo IEFP, considerando que traduzem a «insuficiência das respostas» do Governo às «situações dramáticas» dos desempregados.

«É inaceitável que se continuem a adotar, com celeridade e muita rapidez, medidas de austeridade e de combate ao défice e que se continuem a adiar medidas que vão ao encontro das necessidades dos desempregados», sustentou a dirigente sindical em declarações à agência Lusa.

PUB

Para a UGT, impõe-se «que o Governo cumpra plenamente os compromissos assumidos em sede tripartida no que se refere ao reforço das políticas ativas de emprego, ao reforço da formação inicial dos jovens e da formação profissional e às medidas que visam a reestruturação e melhoria de funcionamento dos centros de emprego, mas também de medidas que promovam a criação de emprego».

Apesar de «extremamente preocupantes e altos», os dados avançados na quinta-feira pelo IEFP - que apontam para um aumento homólogo de 19,8 por cento, para 661.403, dos desempregados inscritos em março nos centros de emprego - «não surpreendem» a UGT.

«No fundo - sustenta Paula Bernardo - vêm confirmar a tendência de que a UGT tem falado, de que o aumento do desemprego vai persistir na medida em que as previsões apontam para uma forte contração da economia portuguesa e, sem crescimento económico, não há criação de empregos».

Para a central sindical, «as medidas tomadas pelo Governo - como o Estímulo 2012 - têm sido claramente insuficientes» face aos atuais níveis de desemprego em Portugal, sendo «fundamental que rapidamente se ponham no terreno políticas ativas de emprego que promovam a redução do nível de desemprego e a inserção dos desempregados».

PUB

Últimas