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Grécia quer 555 ME do fundo de resgate da banca

Medida tem como objetivo principal responder às necessidades de liquidez do Estado helénico este mês

O presidente Jeroen Dijsselbloem disse ainda que e começar rapidamente as negociações sobre as reformas precisas que a Grécia deve executar. Um sinal de que Atenas estará mais aberta à negociação veio de fonte oficial, que adiantou que existem três novas propostas que serão incluídas na lista de reformas gregas: para além dos contribuintes poderem corrigir declarações de rendimentos de anos anteriores sem quaisquer sanções, o governo quer combater também a evasão fiscal das empresas, através do cruzamento de dados com os outros Estados-membros. Finalmente, e à semelhança do que aconteceu em Portugal e noutros tantos países europeus, implementar um sistema que incentive os contribuintes a pedir fatura, com a realização de sorteios.

A Grécia quer receber 555 milhões de euros do fundo de resgate da banca, avança a agência Reuters, que cita fontes bancárias e do governo helénico.

Segundo essas fontes, a medida tem como objetivo principal responder às necessidades de liquidez do Estado helénico em março.

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Excluídos dos mercados de dívida e com a ajuda dos credores ainda suspensa, Atenas corre o risco de ficar sem dinheiro nas próximas semanas, depois de uma queda acentuada das receitas do Estado.

A Grécia luta contra o tempo: só este mês Atenas tem de reembolsar 1,5 mil milhões de euros ao FMI, numa altura em que os credores mantêm congeladas as tranches de ajuda, até que as reformas avancem. 

Recorde-se que é já amanhã que começam as reuniões técnicas entre Atenas e o Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e a Comissão Europeia, em Bruxelas. A novidade surgiu depois da reunião de ontem do Eurogrupo, que conseguiu «despachar» o tema da Grécia em três tempos. 

«Tivemos uma curta discussão sobre a Grécia, focada no processo que já deveria ter começado, depois da decisão de estender o programa. Não há mais tempo a perder», reiterou o presidente do Eurogrupo. Dijsselbloem sublinhou ainda a importância da cooperação entre as instituições e as autoridades gregas, assim como o cumprimento dos compromissos assumidos pelos gregos. 

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é preciso «parar de perder tempo»

Questionado pelos jornalistas sobre quando seria expectável que fosse desbloqueado o dinheiro dos credores, o presidente do Eurogrupo retorquiu: «Primeiro temos de ter um acordo em toda a linha e as reformas a avançar. E depois podemos então desbloquear as tranches de ajuda, podemos fazer o pagamento por partes, como aconteceu noutros programas».  

Segundo fontes oficiais gregas, o Eurogrupo teve um resultado positivo para Atenas, com os ministros das Finanças da zona euro a expressarem o seu desejo de encontrar uma solução para o problema de financiamento grego.   

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