O conselho de ministros da Alemanha elaborou hoje uma proposta de lei que aprova o mecanismo de resgate e proteção do contágio da crise da dívida soberana na zona euro, que deverá entrar em vigor em julho.
O Mecanismo de Estabilização Europeia (MEE) tem um limite de 500 mil milhões de euros, apesar de existirem cada vez mais pressões internacionais para que a zona euro aumente este teto, algo a que Berlim resiste.
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Depois da aprovação pelo Governo alemão da proposta de lei, o parlamento do país tem agora de a aprovar, mas ainda não há data marcada para a votação
O MEE é o fundo permanente que substituirá o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), o mecanismo de resgate temporário da zona euro, que expira no final de 2013.
A esperança dos 17 países da zona euro é que os mecanismos de proteção sejam fortes o suficiente para ajudar os países mais afetados, como Portugal, a Grécia ou a Irlanda, e evitar que a crise se espalhe às maiores economias da moeda única, como Espanha ou Itália.
Ao contrário do FEEF, que é constituído por garantias, o MEE tem uma componente de liquidez, de 80 mil milhões de euros, dos quais a Alemanha, como a maior economia da zona euro, tem de pagar 22 mil milhões.
Depois dos resgates à Grécia, Portugal e Irlanda, o FEEF tem agora cerca de 250 mil milhões de euros, de uma dotação inicial de 440 mil milhões.
O Fundo Monetário Internacional, os Estados Unidos e a China já apelaram á Alemanha para que aceite expandir a capacidade do MEE.
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