A secretária de Estado do Turismo assegura que o Governo vai pôr em prática, até ao final do mês de abril, medidas para agilizar o pagamento de portagens automáticas nas antigas SCUT aos estrangeiros que entrem em Portugal.
«Em conjunto com as Estradas de Portugal e com o Turismo de Portugal estamos a estudar um plano operacional, o qual será implementado até ao final do mês de abril», disse Cecília Meireles, à margem da visita ao concelho de Monchique, no Algarve, citada pela Lusa.
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A governante disse que a solução preconizada pelo Governo passa por garantir aos turistas um pagamento de portagens «mais fácil, ágil e acessível», para evitar que se repita o que se passou, nomeadamente no Algarve, no fim de semana da Páscoa, com as cobranças automáticas, em que se formaram extensas filas de automóveis.
Segundo Cecília Meireles, o problema será solucionado através de três formas: com campanhas de informação, sobretudo vocacionada para os turistas espanhóis; tornar mais fácil e mais amigo do turista o sítio da internet dos CTT; reforçar com meios humanos os terminais de pagamento automático em alturas de maior afluxo turístico.
«A campanha de informação visa explicar como é que se pagam as portagens», observou Cecília Meireles, acrescentando que «já existe um sítio na internet onde os turistas podem pagar sem terem de se deslocar a sítio nenhum».
«Essa é uma informação que muitos deles não tinham e que passarão a ter que ter», observou.
A governante revelou ainda que o Governo está a trabalhar no sentido de «tornar o sítio da internet dos CTT mais fácil e mais amigo do turista», onde podem ser pagas as portagens com recurso ao número de matrícula do veículo.
Para Cecília Meireles, o plano preconizado pelo Governo «só terá sucesso se houver a colaboração de todos os agentes do setor», para que os turistas «se sintam bem vindos e que sintam que são bem vindos a Portugal».
«Todos os operadores que se queiram juntar a nós para encontrarmos soluções e não problemas, certamente que estamos abertos para ouvirmos e testarmos todas as soluções», concluiu.
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