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O secretário-geral da CGTP-In, Arménio Carlos, disse esta quarta-feira, em Lisboa, que "o problema de fundo" da greve dos pilotos da TAP é que estes profissionais "querem ser acionistas da empresa privatizada".
"O que está ali em causa [conflito entre pilotos, empresa e Governo] é que os pilotos querem ser acionistas da empresa privatizada, esse é que é o problema de fundo, sublinhou o sindicalista, em declarações à agência Lusa.
Segundo o dirigente sindical, a greve a TAP "é um problema interno" e "um problema do Governo, da administração e dos pilotos, porque existe uma situação em que o que está em causa não é a privatização, porque todos defendem a privatização".
"Não trabalhamos nem lutamos contra as privatizações para entrarmos como acionistas, lutamos contra as privatizações porque entendemos que as privatizações têm sido penalizadoras para os trabalhadores, para a população e para o desenvolvimento do país", frisou o sindicalista.
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"Temos um Governo que violou a lei quando declarou, em dezembro passado, a requisição civil para os trabalhadores da TAP", acrescentou Arménio Carlos, sobre a ausência da utilização da requisição civil na greve anunciada.
"O Governo sabe que violou a lei, sabe que existem processos em tribunal, e também sabe que se voltasse novamente a recorrer à requisição civil violava novamente a lei", vincou Arménio Carlos, sublinhando que o executivo de Passos Coelho "não pode deixar de ser condenado pela requisição civil ilegal que declarou em dezembro, no âmbito de uma greve que era contra a privatização".
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