Tudo começou com a divulgação de uma ata do Banco de Portugal, no site de uma sociedade de advogados, onde se lê que Banco Central Europeu obrigou o BES a «reembolsar integralmente» o crédito contraído junto do banco central no mesmo dia em que suspendeu o acesso às suas linhas de financiamento.
O crédito ascendia a 10 mil milhões de euros e a obrigação era de o devolver em apenas três dias.
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«Entendemos publicar este documento pela simples razão de que, tanto quanto sei, não era conhecido e é de uma grande importância para a comunidade jurídica, para os clientes do Banco Espírito Santo (BES), para muitos dos nossos clientes e para os portugueses em geral. Exercemos o direito de informar, que está garantido na Constituição da República», sublinhou à TSF Miguel Reis, da sociedade de advogados Miguel Reis & Associados.
O advogado sublinha ainda que, relativamente aos acionistas, «mais grave do que perder tudo, o negócio que a entidade tinha passou para outra sem que haja sequer expetativa do pagamento de indemnização. A isso chama-se confisco».
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