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Grécia: Papademos deverá ser próximo primeiro-ministro

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Lucas Papademos, 64 anos, economista e antigo presidente do Banco Central da Grécia, estava a ser apontado esta tarde, em Atenas, por diversas fontes oficiais como novo primeiro-ministro grego.

«Um responsável da presidência da República já terá admitido que Papademos vai ser o próximo primeiro-ministro», referiu à agência Lusa um observador político em Atenas.

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As informações coincidentes ocorrem na sequência dos encontros mantidos esta terça-feira entre os líderes dos dois principais partidos sobre o nome do futuro chefe do governo de «salvação nacional». A União Europeia exige um acordo imediato para a formação de uma coligação, que deverá tentar solucionar o grave problema financeiro do país e terminar com a situação de caos que ameaça a Zona Euro.

Na reunião do Governo no final de manhã de hoje, onde foi anunciada a dissolução do Executivo, o primeiro-ministro cessante George Papandreou, disse esperar que o nome do novo primeiro-ministro seja anunciado esta noite.

Apontado pela generalidade dos analistas e dos «media» como o sucessor do líder do Partido Socialista (PASOK), Papademos, que também assumiu o cargo de ex-vice-presidente do Banco Central Europeu até 2010, regressou segunda-feira a Atenas proveniente dos Estados Unidos - onde lecciona na universidade de Harvard - e terá imposto condições difíceis de aceitar pelos líderes partidários.

Papademos exigiu que o novo executivo seja um «governo efectivo» e não apenas um frágil executivo de transição, pediu o apoio inequívoco do PASOK e Nova Democracia (ND), e ainda capacidade de decisão sobre a composição, o programa, a agenda e a duração do governo, apesar de eleições estarem já previstas para 19 de Fevereiro de 2012.

De acordo com diversas fontes em Atenas, Papademos recusou ainda na segunda-feira a proposta de eleições antecipadas para 19 de Fevereiro, uma data anunciada previamente pelo ministério das Finanças grego, considerando ser um prazo demasiado curto para aplicar as medidas que considera necessárias num país em profunda crise e dependente dos credores internacionais.

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