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«Nenhum Governo quer tomar medidas contra pessoas»

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Desemprego continua a ser principal prioridade, diz vice-presidente da bancada do PS

O vice-presidente da bancada do PS, Ricardo Rodrigues, disse esta quinta-feira que algumas das medidas de apoio social tomadas pelo Governo tinham um carácter «transitório», assegurando que «não há nenhum Governo que queira tomar medidas contra as pessoas».

«É uma matéria que temos de ir acompanhando com alguma serenidade, a verdade é que vivemos um momento de crise, quer em Portugal, quer na Europa, temos de ver quais são as medidas que temos de ir tomando», afirmou o socialista, questionado no final da reunião da bancada do PS sobre as diminuições das prestações sociais.

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O vice-presidente do grupo parlamentar sublinhou que «algumas das medidas sociais» foram anunciadas «como medidas transitórias, para fazer face a uma crise».

«O que vos garanto é que não há nenhum Governo, e o do PS de certeza, que queira tomar medidas anti-sociais, medidas contra as pessoas, para nós o desemprego continua a ser a principal prioridade», garantiu citado pela Lusa.

Medidas só indispensáveis?

«Só tomaremos as medidas que forem estritamente indispensáveis para manter o país no bom caminho e para manter o país ao nível da necessidade que temos de algum crescimento económico, para aumentar o emprego em Portugal», acrescentou.

O secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, admitiu que as alterações às regras de atribuição dos apoios sociais deverão fazer baixar a maioria das prestações.

«Dada a natureza das alterações é natural que na generalidade das prestações existam alterações, umas para cima, mais certamente para baixo», disse o responsável.

Sem avançar a quantidade de beneficiários ou famílias que serão afectados, o secretário de Estado indicou que Estado deverá atingir com as medidas uma poupança anual de 200 milhões de euros.

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