O Governo quer reduzir para metade o número de dirigentes municipais, um dos pontos que se prevê mais polémicos no que respeita à reforma da administração local.
A intenção do Executivo é cortar as chefias para menos de 1.500 e, assim, obter uma poupança de 40 milhões de euros, diz a TVI que teve acesso à proposta que foi entregue à Associação Nacional dos Municípios.
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No fundo, o que o Governo propõe aos municípios é que se corte nas três categorias de dirigentes dos funcionários do poder local. Com o nível de director municipal, a categoria mais elevada, existem actualmente 70 funcionários mas a intenção é haver apenas 35.
Já os directores de departamento e equiparados são 563, sendo que o Governo quer que passem a ter tal categoria apenas 196 funcionários.
O maior número encontra-se ao nível dos chefes de divisão ou equiparados. Ao todo são 2.504 mas o Executivo quer reduzir o número para 1.264.
O levantamento feito pelo Governo aponta, assim, para um total de 3.137 dirigentes em funções nos municípios. A proposta passa por haver apenas 1.495 chefias.
Contas feitas, o que Executivo propõe aos municípios é que cortem 52 por cento nos cargos de chefia, uma redução para metade.
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