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Concorrência vigia comerciantes que se aproveitem da pandemia para combinar preços

Autoridade da Concorrência alerta fornecedores, distribuidores, revendedores de qualquer setor da economia, incluindo de bens e serviços necessários à proteção da saúde, ao abastecimento das famílias e empresas ou à vida em comunidade, a adotar "um comportamento comercial responsável, em qualquer nível da cadeia de abastecimento, incluindo no comércio eletrónico"

A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou esta terça-feira estar a controlar quem se aproveite da pandemia, explorando pessoas e prejudicando a economia, através de uma combinação de preços ou de repartição de mercados.

Neste período de grande esforço coletivo que o país atravessa, a AdC quer assegurar que se mantém particularmente vigilante na missão de deteção de eventuais abusos ou práticas anticoncorrenciais que explorem a atual situação, em detrimento das pessoas e da economia", avisa num anúncio publicado na sua página na internet.

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Aquela autoridade alerta fornecedores, distribuidores, revendedores de qualquer setor da economia, incluindo de bens e serviços necessários à proteção da saúde, ao abastecimento das famílias e empresas ou à vida em comunidade, a adotar "um comportamento comercial responsável, em qualquer nível da cadeia de abastecimento, incluindo no comércio eletrónico".

A AdC, no comunicado, lembra que a adoção de práticas restritivas da concorrência no atual contexto agravaria a situação das famílias e da economia e que "qualquer pessoa ou empresa pode reportar eletronicamente suspeitas" de práticas anticoncorrenciais, recorrendo ao portal de denúncias da AdC.

Mas, ressalva, o compromisso da AdC em concentrar esforços para detetar práticas anticoncorrenciais "não dispensa o sentido de responsabilidade", razão pela qual a autoridade implementou um Plano de Contingência específico destinado a mitigar eventuais riscos para a saúde de todos os colaboradores e utilizadores dos serviços da AdC beneficiando também a comunidade em geral.

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No comunicado, explica que o plano de contingência prevê várias medidas, nomeadamente teletrabalho "para a maioria" dos trabalhadores, cancelamento de todos os eventos públicos, encerramento do acesso externo à biblioteca, realização de reuniões por meios eletrónicos à distância, restrição de viagens de serviço ao estritamente necessário, prevenção higiénica e distribuição de materiais de proteção.

Assim, a AdC mantém em funcionamento todas as áreas de defesa e promoção da concorrência e convida os ‘stakeholders’ a utilizarem os canais eletrónicos disponíveis", afirma.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

Na segunda-feira, Portugal registou a primeira morte e tinha 331 pessoas infetadas.

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