O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil "lamenta" que os pilotos tenham sido "obrigados" a chegar à greve, acrescentando que não podem "continuar reféns de uma gestão ruinosa".
Em conferência de imprensa, o sindicato diz que em causa estão o "incumprimento de acordos" com os pilotos. As contrapartidas oferecidas não foram suficientes, garantem.
"Uma greve lamentavelmente causa sempre prejuízos, tanto aos clientes, como ao acionistas e aos trabalhadores. Mas perante a intransigência do Governo não temos alternativa. Cá estaremos a assumir a responsabilidade", adiantou o sindicalista Hélder Santinho, respondendo às questões dos jornalistas.
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A TAP fala de um “impacto brutal” da greve de dez dias dos pilotos, estimando que possa representar perdas diretas de cerca de 70 milhões de euros, sem contar os custos para a imagem. As contas feitas pelo SPAC não ultrapassam os 30 milhões de euros, menos de metade do valor avançado pela companhia.
Os pilotos associados do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) que estejam fora da base quando começar a greve têm o regresso a casa suportado pela estrutura sindical, bem como a compensação pelos dias de paralisação.
O ministro da Economia ainda acredita que seja desconvocada a greve.
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Em declarações aos jornalistas, Pires de Lima sublinhou acreditar que os pilotos reconsiderassem, tivessem o “bom-senso e a responsabilidade” que permitisse desconvocar a greve.
TAP garante a realização de apenas 30 voos“Lamentaríamos profundamente esta decisão tão radical”, acrescentou o ministro, reiterando que dos nove sindicatos que assinaram o acordo a 23 de dezembro, apenas o sindicato dos pilotos "insiste em questionar”.
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