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«Traição é da administração da TAP a passageiros e trabalhadores»

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Presidente do SNPVAC, Rui Luís, responde às críticas do presidente da transportadora aérea, no dia em que começa uma de quatro paralisações dos tripulantes de cabine

O presidente do Sindicato Nacional de Pessoal de Voo da Aviação Civil, Rui Luís, responde as críticas do presidente da TAP, que classificou a greve que começa esta quinta-feira como «uma traição aos passageiros».

O responsável sublinha que, a haver traição, é da administração da TAP aos passageiros e aos trabalhadores da empresa.

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«É uma traição aos passageiros e aos trabalhadores da parte da administração e de todos os quadros intermédios que não têm tido o mínimo de diálogo connosco. As reivindicações não são do ponto de vista monetário, tem tudo a ver com o cumprimento escrupuloso do acordo de empresa livremente assinado pela empresa e por nós», adiantou à TVI Rui Luís.

Questionado sobre os prejuízos estimados pela TAP em consequência desta paralisação, de 20 milhões de euros, o responsável sindical contrapõe: «Se calhar com uma abertura e com diálogo não acontecia isso. Os trabalhadores são também dos mais afetados por esta greve, porque os trabalhadores estão na empresa. As administrações passam pela empresa. Não era isto que queríamos».

Segundo a porta-voz da empresa, quatro mil passageiros não alteraram os voos desta quinta-feira e que amanhã serão realizados alguns voos para os compensar.

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Esta manhã, o aeroporto Francisco Sá Carneiro estava praticamente vazio, visto que os passageiros seguiram o conselho da transportadora aérea e mudaram as reservas dos voos. No aeroporto de Lisboa, mais de 20 voos já tinham sido cancelados ao início da manhã.

A TAP vai garantir apenas os voos operados pela PGA e os serviços mínimos na greve que está agendada para os dias 30 de outubro e 1 de novembro, convocada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil. De acordo com os dados da transportadora, estão garantidas apenas 11 ligações classificadas como serviços mínimos: quatro delas de e para São Paulo (Brasil) e as restantes para os arquipélagos (Açores e Madeira).

 Mas os protestos vão estender-se por mais tempo, estando agendadas paralisações também para 30 de Novembro e 2 de Dezembro. 

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