Já fez LIKE no TVI Notícias?

Bancos espanhóis aprovados nos testes do BCE e da EBA

Relacionados

Bancos espanhóis superaram com «folga considerável», de mais de dois pontos percentuais, o cenário mais adverso nos testes de solvência

Os bancos espanhóis superaram com «folga considerável», de mais de dois pontos percentuais, o cenário mais adverso nos testes de solvência realizados pelo Banco Central Europeu (BCE) e para Autoridade Bancária Europeia (EBA).

PUB

O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, já reagiu e considera que estes testes de solvência realizados à banca europeia demonstram que as entidades financeiras espanholas estão «estupendas» e com capacidade para ajudar na recuperação do país.  
Maiores bancos da zona euro com falhas de capital de 25 mil ME
«O rácio de capital de todas as entidades espanholas exceto uma (Liberbank) supera em mais de dois pontos percentuais o nível de 5,5% que se estabeleceu para o cenário adverso das provas de resistência», destaca o Banco de Espanha (BdE) em comunicado, citado pela Lusa.

«Estes resultados permitem pensar que, ainda que o setor bancário espanhol se enfrente a desafios importantes a curto e médio prazo, as entidades de crédito do nosso país enfrentam o futuro em boas condições, com os balanços saneados e uma posição de solvência adequada», explica.

PUB

Apenas uma entidade espanhola, o Liberbank, ficou abaixo do nível estabelecido numa das duas fases dos testes, ainda que o seu défice de capital seja reduzido, de apenas 32 milhões de euros.

As medidas de reforço de capital, levadas a cabo pela entidade em 2014 por um valor total de 640 milhões de euros garantem uma «cobertura folgada» deste défice de capital, refere o BdE.

Catalunya Banc lidera cenário mais adverso

No cenário menos adverso, onde se exige um rácio mínimo de 8% de solvência, o Catalunya Banc lidera o ranking com 12,2%, seguindo-se o Kutxabank (12,1%), Bankinter (11,7 %), Unicaja (10,9%), BFA-Bankia (10,6%) e BBVA (10,5%).

Seguem-se o Santander (10,4%), Sabadell e CaixaBank (ambos com 10,3%), NCG (10,2%) e Banco Popular (10,1%).

A lista é encerrada por Cajamar (10%), Ibercaja (9,9%), BMN (9) e Liberbank (7,8%).

Os documentos do BCE revelam que no cenário mais adverso o Kutxabank é a entidade com melhor CET1 rácio, de 11,9%, seguindo-se o Bankinter (11%) e o BFA-Bankia (10,3%).

PUB

Seguem-se o CaixaBank (9,3%), o NCG (9,1%), BBVA (9%), Santander e Unicaja (ambos com 8,9%), Sabadell (8,3%), BMN (8,1%), Catalunya Banc e Ibercaja, ambos com 8%.

A completar a lista está o Cajamar (7,9%), o Banco Popular (7,6%) e o Liberbank (5,6%).

Reconhecendo o êxito nos testes de solvência, o BdE aponta desafios futuros como um novo quadro regulatório e supervisor e um ambiente económico complexo que podem afetar a rentabilidade do setor bancário.

Os testes referem que Espanha é, depois Estónia, o segundo país da UE onde o cenário adverso reduz menos o capital (2%) e o segundo, depois da Alemanha onde menos percentagem de créditos foi reclassificada como duvidosos.

O BCE divulgou hoje os resultados das avaliações feitas a 130 bancos de 22 países europeus, entre os quais os portugueses Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banco BPI e Banco Comercial Português (BCP).

PUB

Relacionados

Últimas