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Fragmentação financeira continua elevada na zona euro

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Alerta do BCE e da Comissão Europeia

O Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia (CE) concluem que «a fragmentação financeira continua elevada» na zona euro, sobretudo na grande variação dos custos de endividamento para as PME, foi hoje anunciado.

A conclusão das duas instituições consta em dois relatórios, nos quais o BCE e a CE analisam a integração financeira e a estabilidade na Europa e que apresentaram hoje numa conferência na sede central da entidade monetária europeia em Frankfurt.

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Os relatórios, com os títulos "Integração financeira na Europa" e "Estabilidade financeira europeia e relatório de integração", demonstram que «se mantém uma fragmentação financeira significativa na União Europeia e na zona euro, apesar de consideráveis melhorias nos últimos anos».

«Ambos os relatórios sublinham a importância crucial de implementar a união bancária para restaurar a capacidade do setor financeiro de apoiar a atividade económica no mercado único sem criar quantidades excessivas de risco para a sociedade», sublinhou o comissário do Mercado Interno europeu, Michel Barnier.

«Não se pode dar por garantido o regresso a níveis mais elevados de integração financeira porque é algo que requer ações políticas sustentadas a curto prazo, especialmente a implementação efetiva da união bancária a nível nacional juntamente com reformas estruturais», afirmou o vice-presidente o BCE, Vitor Constâncio.

O processo de recuperação da integração dos mercados financeiros, que começou em meados de 2012, continuou na maior parte dos segmentos nos primeiros meses de 2014, segundo os relatórios.

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Esta melhoria reflete o facto de já não existir uma redenominação de risco vinculado à perceção de uma possível rutura da zona euro.

Os balanços dos bancos melhoraram em 2013 e as instituições financeiras começaram a aumentar as suas exposições a dívidas soberanas de outros países.

As melhorias na integração e estabilidade financeira em 2013 resultaram de muitos fatores como ações de política monetária, concretamente o anúncio do programa de operações monetárias de compra e venda, a adoção de reformas reguladoras relevantes, o progresso na união bancária e as reformas adotadas por alguns países da zona euro.

Apesar de tudo, a zona euro e o mercado único estão mais fragmentados económica e financeiramente em comparação com o período anterior à crise.

«Há espaço para impulsionar mais integração em segmentos específicos como os títulos de dívida de empresa e os mercados bancários», segundo o BCE.

A entidade monetária europeia também apresenta hoje um novo indicador da integração financeira europeia.

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