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Aumentar pensões é subir despesa em 750 milhões, diz Governo

Governo acusa Bloco de Esquerda de viver num mundo à parte, com propostas «completamente irrealizáveis»

O secretário de Estado da Segurança Social acusou esta terça-feira o Bloco de Esquerda de querer aumentar a despesa em 750 milhões de euros, vivendo num mundo à parte. Já Francisco Louçã acusa Governo de viver num país «onde tudo é fácil».

O debate das propostas de alteração ao Orçamento do Estado de alguns partidos que prevêem diferentes aumentos nas pensões gerou esta terça-feira uma forte troca de acusações entre o secretário de Estado da Segurança Social e os deputados do Bloco de Esquerda e do CDS-PP.

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Pedro Marques acusou o Bloco de Esquerda de propôr coisas que «são completamente irrealizáveis».

Governo é que «vive num país à parte»

O líder do Bloco de Esquerda contrapôs, por sua vez, que o Governo vive num «país à parte», «onde tudo é fácil» e em que não tem milhares de pessoas à porta do Banco Alimentar a pedir ajuda.

«No seu país não quer respeitar estes idosos a quem quer cortar as reformas. O Bloco de Esquerda assume responsabilidade às pessoas a quem os senhores na campanha eleitoral prometeram tudo e agora estão a retirar tudo».

Já o líder parlamentar do CDS-PP acusou o Governo de apresentar um orçamento «anti-económico e anti-social» e afirmando que assim «condena estas pessoas a ter um ano de 2011 ainda mais difícil, porque o preço dos bens essenciais vai subir muito acima da inflação e o preço dos medicamentos já subiu acima da inflação».

Pedro Mota Soares, que defendia a proposta do seu partido de aumentar as pensões mínimas, afirmou ainda, segundo a Lusa, que o secretário de Estado da Segurança Social é adepto das políticas do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mas que utiliza o mote da campanha do responsável de uma forma diferente, recorrentemente afirmando que o Governo quer fazer, mas diz que não pode.

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