O economista Ferreira do Amaral defendeu hoje que, "mais importante" que uma comissão de inquérito no Parlamento à gestão da Caixa Geral de Depósitos, seria a realização de uma "auditoria forense".
"Acho que uma comissão de inquérito não adiantará nem atrasará muito. Era talvez mais importante haver uma auditoria forense para sabermos o que se passou. Agora se houver uma comissão de inquérito também não me parece que venha grande mal ao mundo"
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A dita comissão de inquérito foi proposta pelo PSD, que a imporá mediante um requerimento no qual está ainda a trabalhar.
Ferreira do Amaral falava aos jornalistas à margem da conferência “Queremos mais Europa? Que Europa?”, que decorreu no Porto pela representação da Comissão Europeia em Portugal.
Para o economista, o "ruído político" gerado em torno da gestão da CGD "é normal", tal como o é que o caso seja "aproveitado politicamente", cita a Lusa.
"O ruído político à volta disto é normal e não me preocupa demasiado. Como se pôs a questão de recapitalizar a Caixa, é evidente que viria atrás algum debate político, mas continuo a achar que é um banco credível e o facto de ter havido eventualmente erros no passado sucedeu na Caixa como em todos os bancos, não me preocupa excessivamente", sustentou.
O primeiro-ministro mostrou-se surpreendido com a iniciativa do PSD. PS e PCP estão contra, com os comunistas a acusarem os social-democratas de "amesquinhamento da banca pública".
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