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Função Pública: Governo quer cortar salários, UGT critica

Carlos Silva já reagiu a notícia do jornal «Expresso»

O Governo quer cortar 4 por cento nos ordenados da Função Pública, o que significa uma poupança de 378 milhões de euros na despesa publica já no próximo ano.

É sobretudo a revisão da tabela salarial acordada com a troika nesta sétima avaliação. De acordo com o jornal «Expresso», a ideia é criar uma tabela única e garantir cortes efetivos e permanentes na despesa do estado. Nestes cortes incluem-se despesas de representação e prémios.

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O secretário-geral da UGT já reagiu, advertindo o Governo que os sindicatos da administração pública estarão unidos contra um projetado corte médio salarial de quatro por cento e que essa medida não passará na concertação social.

Carlos Silva falava à entrada para a reunião da Comissão Nacional do PS, ocasião em que foi confrontado com a notícia do «Expresso». Considerou que se trata de «mais uma medida do Governo para assustar os trabalhadores».

«Quero aqui dizer que os sindicatos da administração pública têm de ser chamados à discussão e à apresentação de propostas alternativas. Não nos passa pela cabeça que a tabela salarial única que o Governo está a preparar implique cortes salariais dessa dimensão», referiu o responsável máximo da UGT.

De acordo com Carlos Silva, se essa medida de cortes salariais for para a frente, «se houver um ataque aos pensionistas e trabalhadores da administração pública, haverá uma resposta em uníssono dos sindicatos de ambas as centrais [UGT e CGTP-IN]». «Da parte da UGT, essa medida não passará na concertação social», acrescentou.

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