O líder da UGT manifestou disponibilidade para estar ao lado do Governo na defesa da renegociação da flexibilização da meta do défice em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) de 4% para 4,5% em 2014.
À margem de uma visita à Fundação Assistência para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADP) de Miranda do Corvo, Carlos Silva salientou à agência Lusa que «a UGT, enquanto parceiro social defenderá todas as medidas que não promovam o corte dos salários e das pensões».
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Confrontado com a intenção do Governo em defender junto da troika a flexibilização do défice para o próximo ano, o dirigente sindical disse que a estrutura estará disponível para colaborar «se o Executivo tiver necessidade de, em estratégia acertada na concertação social, ter os parceiros sociais ao seu lado para dizer claramente que o país necessita de uma flexibilização das metas do défice».
«A UGT defende que, se necessário for, para não continuar a penalizar tanto os portugueses, que as metas do défice devem ser de novo renegociadas, sem estigmas, sem constrangimentos, porque o que importa aqui é defender claramente uma solução de não empobrecimento para os portugueses de forma geral», sublinhou.
O Governo continua a defender um défice orçamental de 4,5% do PIB em 2014, superior à meta de 4% acordada com a troika na sétima avaliação, sublinhando os «sinais positivos ténues» da economia que devem ser visto com prudência.
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