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Greve: barcos da Transtejo totalmente parados

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Segundo dia de uma semana de greves complica vida aos utentes da Transtejo, Carris e Transportes Colectivos do Porto

Quem quiser atravessar o rio Tejo de barco pelo Seixal, Montijo, Trafaria, Porto Brandão, Belém ou Cacilhas tem hoje a vida complicada. Desde as 6h da manhã desta quarta-feira que os barcos da Transtejo estão totalmente parados.

Cerca de duas centenas de pessoas estão paradas junto ao cais da Transtejo em Cacilhas à espera que as portas abram para apanhar o primeiro barco da manhã, marcado para as 9h10.

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Este é o resultado do segundo dia de uma semana de protestos contra os cortes salariais definidos pelo Governo.

«Temos a confirmação da paragem da actividade no Seixal a 100 por cento, no Montijo também a 100 por cento, Trafaria, Porto Brandão, Belém e Cacilhas. Neste momento, há a adesão total dos trabalhadores à greve, com a paragem total da actividade», disse José Augusto Oliveira, do Sindicato dos Transportes e Comunicações, à Lusa.

Depois, a partir das 9h da manhã, «os trabalhadores deslocar-se-ão para os seus diversos sectores para retomar a sua actividade normal», adiantou o sindicalista.

Também da parte da empresa há a confirmação: até às 7h30, nenhum barco funcionou durante o período da greve.

«A ligação de Cacilhas será retomada cerca das 9h15 e a ligação do Seixal, Montijo e a Trafaria serão retomadas às 9h30 sensivelmente», revelou Cristian Ramos, porta-voz da Transtejo.

Os títulos de transporte da Transtejo são válidos na ligação por barco entre o Barreiro e o Terreiro do Paço.

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Mas não são apenas os barcos da Transtejo que fazem hoje greve: também a Carris e os Transportes Colectivos do Porto vão dificultar a chegada ao trabalho de muitos utentes.

Os autocarros da Carris vão parar desde as 10h da manhã até às 14h, enquanto os Transportes Colectivos do Porto preparam um plenário que começa às 9h30 e deverá decorrer até às 14h.

Não estão previstos transportes alternativos.

«Esperamos que estas paralisações tenham um elevado indice de adesão tal como aconteceu com a greve de segunda-feira no metropolitano de Lisboa», disse à Lusa o coordenador da Federação Sindical dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), Amável Alves.

Na quinta-feira será a vez dos trabalhadores da CP fazerem greve. Fonte oficial da empresa disse à Lusa que a paralisação dos ferroviários deve começar a ter impacto já hoje, levando à supressão de comboios suburbanos a partir das 22h00 em Lisboa e das 16h00 no Porto e de dois comboios internacionais (o sud-Expresso e o Lusitania).

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