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Madeira: Cavaco espera acordo «tão cedo quanto possível»

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Presidente da República diz que negociação está a ser feita

Cavaco Silva disse esta sexta-feira esperar que, «tão cedo quanto possível», haja «um acordo» no programa de ajustamento da Madeira, defendendo que o seu papel «é tanto mais eficaz quanto mais discreto for nas suas intervenções».

Isto no mesmo dia em que o líder do Partido Socialista, António José Seguro, exigiu ficar a par de negociações da Madeira.

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No final da visita ao Gabinete do Munícipe da Câmara do Porto, o Presidente da República foi questionado sobre as negociações com a Madeira relativas ao programa de assistência financeira, afirmando esperar que, «tão cedo quanto possível, seja possível chegar a esse acordo».

Sobre aquilo que estaria disposto a fazer para ultrapassar o impasse nesta matéria, Cavaco Silva afirmou que «o Presidente da República é tanto mais eficaz quanto mais discreto for nas suas intervenções», recordando que foi isso «que aconteceu na concertação social» e noutras matérias.

«Os deputados da Madeira, todos eles, revelaram publicamente que me tinham escrito uma carta e eu próprio respondi, através de um desses deputados. Há um contacto muito frequente entre o Governo Regional da Madeira e o meu gabinete. É sabido que o meu encontro com o primeiro-ministro todas as quintas-feiras», garantiu.

Há falta de união para retirar pressão das agências

O chefe de Estado explicou que se trata de uma negociação que está a ser feita, recordando que «Portugal também fez uma negociação com as entidades internacionais».

«Agora é uma negociação entre dois órgãos que pertencem a uma mesma República. Esperemos que se chegue a um acordo», enfatizou.

O Presidente da República falou ainda sobre as agências de «rating», avançando que «o que o surpreende é que os líderes europeus se resignem a alguma chantagem feita pelas agências de notação» e que apesar de todas as queixas tornadas públicas quando há mexidas nas notações no sentido negativo, continuam sem concluir uma estratégia comum europeia que permita retirar o Continente da pressão das agências».

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