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Desemprego recorde só vem confirmar «justeza» da greve geral

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CGTP diz que taxa real já é de 13,5%. UGT fala em «sinais alarmantes» que indiciam que economia pode estar em risco de paralisação

O desemprego atingiu um novo máximo em Portugal entre Julho e Setembro. E isso só vem confirmar «a justeza da greve geral» do próximo dia 24, no entender da CGTP.

Os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística «confirmam um agravamento da situação social de milhares de trabalhadores, de aumento do desemprego e de destruição de empregos», diz a CGTP, citada pela Lusa.

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Para a central sindical «existem hoje mais de 760 mil trabalhadores [sem emprego], numa taxa real de desemprego que é já de 13,5 por cento». E a precariedade «atinge mais de 888 mil trabalhadores, subindo mais 5% em relação a igual período do ano passado, fazendo dos jovens as principais vítimas (60% do total)».

Daí que para a CGTP as previsões do Governo sejam «irrealistas» e seja necessári a uma «alteração de política», sobretudo porque na proposta do Orçamento do Estado para 2011 há uma «diminuição de 7% das medidas de apoio aos desempregados face a 2010».

«A greve geral é uma luta pelo futuro de Portugal, pelo emprego, pelo investimento público, pelo crescimento económico, por uma justa repartição da riqueza, contra as medidas de austeridade que hipotecam o desenvolvimento do país e conduzem à recessão».

Estatísticas vêm confirmar «preocupações da UGT»

O secretário geral da UGT, João Proença, afirmou, por sua vez, que a taxa de desemprego recorde é a confirmação das «preocupações da UGT» no que toca às políticas económicas seguidas pelo Governo.

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«Sempre dissemos que com este nível de crescimento económico e com esta não criação de postos de trabalho, estamos numa situação em que, por um lado, já não há grande destruição de postos de trabalho, mas há muito menos criação de novos postos de trabalho».

O dirigente salientou ainda que os dados do INE mostram que «o número de desempregados há mais de um ano aumentou significativamente».

O sindicalista considerou ainda que «há sinais alarmantes nos números», mas sobretudo no que está por detrás deles, sinal de que «a economia portuguesa entra em riscos de paralisação ao não criar postos de trabalho».

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