O líder da CGTP, Arménio Carlos, disse esta terça-feira que, a propósito da aprovação das 40 horas de trabalho na Função Pública, por parte do Tribunal Constitucional, «é uma vergonha o que se está a passar neste país».
Durante o seu discurso em frente à Assembleia da República, Arménio Carlos mostrou-se descontente com a aprovação desta norma e prometeu não baixar os braços. «A luta pelas 35 horas não acabou», «consideramos que esta não é uma decisão acertada».
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A aprovação do OE2014 foi acompanhada por protestos junto à Assembleia da República, que juntaram trabalhadores, pensionistas e pequenos empresários que contestaram o agravamento da austeridade.
O Dia de luta da CGTP-IN teve expressão nos locais de trabalho, com a realização de greves e plenários, e ações de rua em quase todos os distritos e regiões do continente e nas regiões autónomas.
Lisboa contou com cinco concentrações que convergiram para a Assembleia da República.
Para a tarde está marcada outra manifestação para São Bento, divulgada através das redes sociais, para pedir a demissão imediata do Governo.
O Orçamento do Estado para 2014 foi aprovado em votação final global pela maioria PSD/CDS-PP, com os votos contra de todas as bancadas da oposição e do deputado democrata-cristão eleito pela Madeira Rui Barreto.
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