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FMI apela a EUA para que suba salário mínimo

Instituição cortou perspetivas de crescimento da economia do país

O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou hoje as perspetivas de crescimento dos EUA este ano de 2,8% para 2% e apelou às autoridades norte-americanas para que mantenham as taxas de juro baixas e aumentem o salário mínimo.

Na apresentação do relatório sobre a economia dos EUA, o FMI recomendou que sejam tomadas medidas para aumentar a produtividade, a população ativa e elevar o salário mínimo, de forma a garantir a concretização da previsão de um crescimento de 3% em 2015.

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A organização liderada por Christine Lagarde alertou que a Reserva Federal não deve esperar que a economia regresse ao pleno emprego antes do final de 2017 e que deveria manter a principal taxa de juro a nível zero para lá do próximo ano.

«Os últimos dados apontam para perto de 50 milhões de americanos a viverem na pobreza e a taxa oficial tem permanecido acima dos 15%, apesar da continuada recuperação. Reduzir a pobreza vai necessitar, antes de mais, de um muito robusto retorno ao crescimento e à criação de emprego», escreveu o FMI no relatório.

Dentro do mesmo tópico, a instituição sediada em Washington realçou que, «dado o seu nível baixo atual, o salário mínimo deve ser aumentado», o que «ajudaria a subir o rendimento de milhões de trabalhadores».

O FMI constata que «a agenda pela frente é longa e desafiante, pelo que vai demorar muitos anos a concluir».

Assim, a organização refere que o «progresso concertado vai servir para aumentar as perspetivas de crescimento no longo prazo, diminuir a pobreza, colocar as finanças orçamentais num assento sustentável e reduzir os riscos à estabilidade financeira», o que seria positivo quer para aquele país quer para a economia mundial.

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