São boas notícias: a confiança dos empresários e dos consumidores portugueses «recuperou ligeiramente» em março e abril, após o mínimo atingido em fevereiro, revela esta quinta-feira o INE.
Uma melhoria depois do «acentuado perfil descendente» que se verificou desde outubro de 2010.
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Segundo os inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores do Instituto Nacional de Estatística (INE), em abril os indicadores de confiança da indústria transformadora, do comércio e dos serviços aumentaram, enquanto o indicador da construção e obras públicas voltou a diminuir.
Já o indicador de confiança dos consumidores aumentou entre fevereiro e abril, «contrariando o movimento negativo observado desde finais de 2009».
Portugueses continuam com dificuldades em poupar
Esta melhoria no indicador de confiança dos consumidores resultou, de acordo com o INE, do contributo positivo de todas as componentes, com exceção das expetativas de evolução da poupança.
De fato, os dados agora divulgados mostram que a perspetiva dos consumidores sobre a situação económica do país, a situação financeira do lar e o desemprego no próximo ano melhorou um pouco em abril, depois dos mínimos históricos atingidos no início do ano. Mas, «a capacidade de poupar dinheiro nos próximos dois meses» voltou a agravar-se.
Também esta manhã, o Eurostat divulgou que o indicador de sentimento económico para Portugal registou uma melhoria no mês de abril, mas ainda permanece abaixo da média da União Europeia.
Ao mesmo tempo, os empresários na Zona Euro agravaram o pessimismo que toca agora máximos de dois anos.
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