O défice da balança comercial sofreu um agravamento de 176 milhões de euros entre Fevereiro e Abril deste ano face ao mesmo trimestre do ano passado, com as exportações a aumentarem 18,4% e as importações, 12,9%.
Segundo os dados do comércio internacional divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a balança comercial passou de um saldo negativo de 4,6 mil milhões de euros entre Fevereiro e Abril de 2009 para 4,8 mil milhões de euros no mesmo trimestre de 2010.
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A taxa de cobertura (a percentagem das importações que é coberta pelas exportações) foi de 65,2%, registando uma melhoria de 3,1 pontos percentuais face ao período homólogo de 2009.
No que diz respeito ao comércio extracomunitário, as saídas de bens aumentaram 24,5% e as importações 38%, em termos homólogos, agravando o défice da balança em 514 milhões de euros.
Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações subiram 12,3 por cento e as importações 24 por cento, registando-se um superavit de 73,6 milhões de euros na balança comercial.
Na zona euro, as importações apresentaram um crescimento homólogo de 4,4% enquanto as saídas subiram 16,4% diminuindo o saldo negativo de 3,9 mil milhões de euros para 3,5 mil milhões de euros.
Importações de combustíveis cresceram
A saída de bens para a União Europeia teve uma variação homóloga de 16,5%, enquanto as entradas registaram uma variação de 6,7 por cento.
O saldo negativo da balança comercial passou de 4 mil milhões de euros para 3,7 mil milhões de euros.
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Na análise das grandes categorias económicas, no período de Janeiro a Março de 2010, cresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (34%) e material de transporte e acessórios (20%) face ao período homólogo.
Do lado das exportações, destaca-se a subida dos combustíveis e lubrificantes (173%) face ao mesmo trimestre do ano anterior.
A evolução positiva dos combustíveis e lubrificantes deve-se ao encerramento extraordinário da refinaria de Sines em Janeiro e Fevereiro de 2009 que impediu a importação de produtos primários e a exportação dos transformados.
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