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​Bruxelas quer vigiar de perto execução orçamental portuguesa

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Comissão Europeia diz que há «riscos importantes» e quer «medidas decisivas» para que Portugal mantenha o caminho da consolidação

A Comissão Europeia inclui Portugal nos casos complicados de desequilíbrios económicos excessivos, sublinhando «riscos importantes» relacionados com o nível de dívida e desemprego. Bruxelas quer «medidas decisivas» para manter o caminho da execução orçamental. Isso mesmo foi escrito na rede social Twitter pelo comissário europeu da Economia, Pierre Moscovici.

«Cinco países - França, Itália, Croácia e Portugal -  têm défices excessivos que requerem medidas decisivas e uma monitorização específica»     

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Em conferência de imprensa, Moscovici adiantou que Portugal foi colocado no grupo de países com desequilíbrios excessivos sobretudo devido à sua elevada dívida.

«Em Portugal, apesar de progressos consideráveis durante a implementação do programa de assistência, permanecem riscos importantes ligados aos níveis elevados de dívida, tanto internamente como externamente, e alto desemprego, e por isso concluímos que Portugal também deve ficar na categoria de desequilíbrios excessivos», justificou o responsável europeu.

França tinha até 2015 para fazer com que o défice ficasse abaixo dos 3%, mas Bruxelas decidiu alargar o prazo até 2017. Em conferência de imprensa, a CE revelou também que não vai iniciar quaisquer sanções contra a Itália ou Bélgica devido ao aumento da dívida pública.

A Comissão analisa os orçamentos nacionais dos Estados-membros, antes de estes serem aprovados por cada país, para ter a certeza que estão alinhados com as regras europeias.

No caso da França, Itália e Bélgica essa análise tinha sido adiada, nomeadamente para dar tempo aos países para implementarem reformas estruturais que justificassem este quebrar das regras comunitárias.  







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