A Comissão Europeia admitiu esta segunda-feira que a taxa de desemprego na Europa é «muito elevada», mas destacou que na análise anual entre fevereiro de 2011 e de 2012 o indicador, apesar de tudo, baixou em oito Estados-membros.
De qualquer modo, estamos perante uma taxa de 10,2%, «a mais elevada desde junho de 1997», fez notar o porta-voz do comissário europeu dos Assuntos Económicos, citado pela Lusa, na conferência de imprensa diária do executivo comunitário.
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As previsões são que a partir da segunda metade deste ano, com melhores perspetivas de crescimento económico, tal cenário seja invertido.
Amadeu Altafaj Tardio falava no dia em que o Eurostat indicou que a taxa de desemprego situou-se em fevereiro nos 10,8% na Zona Euro, ao passo que no conjunto dos 27 da União Europeia o valor encontra-se nos 10,2%.
Tais números, disse o porta-voz de Olli Rehn, resultam não só «crise atual» na economia europeia mas também de «desequilíbrios macroeconómicos» nalguns Estados-membros.
Portugal chegou ao final de fevereiro com uma taxa de desemprego de 15%, uma subida de 0,2% face a janeiro e a terceira mais elevada da UE.
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