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«Redução do PIB terá consequências no défice»

Teixeira dos Santos vai apresentar previsões actualizadas para a evolução da economia portuguesa «dentro de dias»

Teixeira dos Santos disse esta segunda-feira que a contracção do Produto Interno Bruto (PIB) português, prevista por Bruxelas, vai trazer consequências em termos de défice orçamental. O ministro das Finanças garantiu que «Portugal não teme a possibilidade de um défice excessivo» e confirmou o que se antevia: «uma recessão realmente séria».

PIB português deverá contrair 3,7%

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«Esta redução do PIB, prevista pela Comissão Europeia, terá consequências em termos de défice orçamental, na medida em que esta redução da actividade se traduz numa redução da receita cobrada pelo Estado, com consequente agravamento do défice», anunciou aos jornalistas.

Veja o vídeo com a reacção do ministro das Finanças

O ministro que reagia aos números de Bruxelas, que apontam para uma contracção da economia portuguesa para 3,7%, em 2009, e uma quebra de 4,0% na União Europeia e na Zona Euro, garantiu que, ainda assim, a evolução das finanças públicas está em linha com os restantes países europeus.

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No domínio orçamental, «o Governo tem a despesa pública controlada. Os indicadores relativos à execução da despesa, em Abril, dão conta que a evolução da despesa continua dentro do padrão de segurança», sustentou depois de frisar que «Portugal não teme a possibilidade de um défice excessivo».

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Governo vai rever previsões económicas

Teixeira dos Santos afastou, para já, um novo Orçamento Rectificativo, já que este é um momento que «exige prudência». No entanto, prometeu que o Governo analisará o tema «no momento oportuno», ou seja, numa altura em que hajam «mais dados sobre a evolução da situação económica».

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Por isso, garante, o Governo deverá apresentar dentro de dias o relatório de política orçamental, «como faz todos os anos». Nesse relatório, o Executivo liderado por José Sócrates «terá a possibilidade de apresentar as suas previsões actualizadas, quer quanto à evolução da economia quer quanto às finanças públicas».

«Nessa altura poderemos avaliar e fazer as comparações que forem pertinentes», atirou.

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