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Zona Euro: Bruxelas revê crescimento em alta

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Inflação também aumenta

A Comissão Europeia fez esta terça-feira uma revisão «ligeiramente em alta» das previsões de crescimento económico europeu em 2011, para 1,8% na União Europeia e 1,6% na Zona Euro, mas estima que a inflação também vai aumentar.

«O crescimento desacelerou na União Europeia (UE) no segundo semestre do ano passado mas deverá voltar a acelerar este ano», disse o comissário europeu responsável pela Economia e Assuntos Monetários citado pela Lusa.

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Para Olli Rehn «a retoma faz-se de forma desigual e vários Estados-membros atravessam um período de ajustamento difícil».

Esta actualização «intercalar» das previsões do Outono de 29 de Novembro último baseia-se na evolução verificada em sete Estados-membros, os mais importantes em termos económicos.

Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Espanha, Holanda e Polónia representam cerca de 80% do PIB nominal da UE e 85% do da Zona Euro.

A Comissão Europeia explica o aumento do crescimento económico, de 1,7% em 2010 para 1,8 em 2011 na UE e de 1,5% para 1,6% na Zona Euro, com «as melhores perspectivas de que beneficia a economia mundial e com uma maior confiança das empresas».

A Comissão Europeia prevê ainda que «a retoma deve ser impulsionada pela procura interna».

No entanto, adverte que «a incerteza continua a ser elevada e a situação dos vários países é variável».

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Energia e matérias-primas pressionam preços

«Devido ao aumento dos preços da energia e das matérias-primas os preços devem aumentar em 2011 em 2,5% na UE e 2,2% na Zona Euro», conclui o executivo comunitário.

Recorde-se que nas previsões do Outono, Bruxelas estimava que a inflação seria de 2,1 este ano na UE e de 1,8% na Zona Euro.

A Alemanha deverá ser o motor da retoma na Zona Euro com um aumento do PIB de 2,4% em 2011, seguido pela França com 1,7%. Por outro lado, a Espanha obtém «resultados mitigados» com um crescimento de apenas 0,8%.

Olli Rehn é da opinião que apesar da «calma relativa em que se encontram os mercados financeiros, a situação não voltou ainda completamente à normalidade».

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