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Comissão de Trabalhadores: Novo Banco afasta redução de pessoal

Coordenador revela que a administração do banco garantiu que não está em cima da mesa qualquer redução do número de trabalhadores ou de balcões

O coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT) do Novo Banco disse esta terça-feira que a administração do banco garantiu que não está em cima da mesa qualquer redução do número de trabalhadores nem de balcões do banco.

João Matos falava à Lusa a propósito de uma reunião realizada hoje entre a Comissão de Trabalhadores o presidente do Novo Banco, Eduardo Stock da Cunha, o seu chefe de gabinete, José Eduardo Bettencourt, e o diretor de Recursos Humanos da instituição, Pedro Raposo.

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«A reunião de hoje correu muito bem, abordámos vários assuntos, sobretudo aqueles que nos preocupam mais, como o que respeita à reestruturação do banco, nomeadamente queríamos saber se vai haver diminuição do número de trabalhadores ou fecho de balcões, ao que a administração nos respondeu que nenhuma dessas situações está em cima da mesa», disse João Matos à Lusa.

Segundo o coordenador da CT, a administração transmitiu aos trabalhadores que o que o acionista Estado lhes tinha pedido é "que o banco volte a crescer e a ocupar o lugar que tinha no mercado nacional".

João Matos acrescentou que propuseram à administração algumas propostas com vista a melhorar a imagem do banco, entre as quais a criação de um gabinete de apoio ao investidor.

«Propusemos a criação de um gabinete direcionado para os clientes que investiram em ações ou em obrigações, de modo a que estes possam ver as suas dúvidas esclarecidas, o que foi muito bem acolhido pela administração do banco», referiu.

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Segundo João Matos, a reunião de hoje «correu muito bem, até porque a nova administração do banco é uma equipa de profissionais da banca que sabe do que fala, ouve os trabalhadores e sabe acolher sugestões».

No passado dia 03 de agosto, o Banco de Portugal tomou o controlo do Banco Espírito Santo (BES), depois de o banco ter apresentado prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades distintas.

No «banco bom», o banco de transição que foi chamado de Novo Banco, ficaram os ativos e passivos considerados não problemáticos.

No chamado banco mau (bad bank), um veículo que mantém o nome BES, ficaram concentrados os ativos e passivos tóxicos do BES, assim como os acionistas.

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