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Portugueses gastam mais energia no carro que em casa

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Gasóleo já representa 60% do mercado nos combutíveis automóveis

Os hábitos de consumo de energia nas habitações nos últimos 15 anos mudaram em Portugal, passando os veículos utilizados no transporte individual a representar 51% do total do consumo, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) citados pela Lusa.

De acordo com os resultados preliminares do Inquérito ao Consumo de Energia no Sector Doméstico realizado em 2010 pelo INE, esta foi a primeira vez que o consumo de energia utilizado no transporte individual ultrapassou o consumo de energia no alojamento, pois em 1989 representava 21,8% do total e em 1996 38,4%.

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Em 2010, o consumo total de energia foi de 5,7 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep), representando 1,47 tep o consumo global de energia por alojamento, incluindo o consumo nos transportes.

O INE acrescenta ainda que a electricidade foi a principal fonte de energia (44%) e aponta a perda da importância relativa da lenha de 42% na última edição do inquérito efectuada em 1996 para 24%.

Quanto ao gás, o GPL garrafa surge como a terceira principal fonte de energia utilizada nos alojamentos (17,1% do total em 2010, face a 20,7% em 1989 e 26,1% em 1996), seguindo-se o gás natural, que em 2010 representava 9,3% do consumo total de energia.

«A utilização de energia na cozinha continua a ter o maior peso, cerca de 37%, face aos outros tipos de utilização no alojamento. O consumo de fontes de energia renováveis (carvão, lenha e energia solar térmica) no sector doméstico representa cerca de 25% do consumo total de energia nos alojamentos em 2010, sendo a contribuição da lenha o factor mais relevante», refere o relatório do INE.

Nos automóveis, em 2010, o gasóleo surgiu como o principal combustível consumido, com um peso superior a 60%, (16,5% em 1989 e 27,7% em 1996) «apesar de ser notório um número mais reduzido de alojamentos com veículos a gasóleo, quando comparado com os que têm veículos a gasolina», o que mostra «uma inversão nas preferências do tipo de combustível». O consumo de mistura surge com um peso residual no consumo global de combustíveis em 2010, diz o INE.

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