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Despedimentos chegam às grandes superfícies comerciais

Sindicato fala em queda de 15 a 30%, associação do setor diz que não há memória de uma redução assim

A crise pode ainda não chegar a todos, mas chega a cada vez mais. Até as grandes superfícies comerciais, como os hipermercados ou as grandes lojas de vestuário e imobiliário, se ressentem, e dispensaram milhares de trabalhadores desde o início do ano.

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços de Portugal (CESP) diz, citado pelo «Público», que a situação é «muito grave» e que afeta todos os setores. «São muitos milhares de pessoas. O número de trabalhadores por loja desceu muito significativamente, na ordem dos 15 a 30%», garante Manuel Guerreiro, presidente do CESP.

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Esta é uma matéria em que sindicato e patrões estão de acordo. A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) confirma ao jornal que em 2011 se perderam 6.593 postos de trabalho no setor, 64% dos quais na área alimentar (super e hipermercados). Em 2010 ainda tinham sido criados quase 5.200 empregos. Entre janeiro do ano passado e março deste ano encerraram 37 lojas.

Depois de anos de expansão e abertura de lojas, a distribuição moderna sofre os primeiros impactos sérios da crise e, pela primeira vez em vários anos, perdeu postos de trabalho e assistiu ao encerramento do primeiro hipermercado em Portugal (o Jumbo de Santarém).

A diretora-geral da APED, Ana Isabel Trigo de Morais, diz que «não há memória de uma diminuição dos postos de trabalho desta dimensão». E para 2013, conclui o «Público», com a perda adicional de rendimento esperada pelas famílias, a situação não deverá melhorar.

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