O primeiro-ministro desvalorizou a saída da CGTP da reunião da Concertação Social desta segunda-feira.
«Creio que não há memória em Portugal de acordo da concertação a abranger a CGTP. A própria central sindical tem-se colocado fora do acordo. Não aceita tão-pouco compromissos externos. É preciso relativizar», disse Pedro Passos Coelho à entrada de um almoço organizado pela Câmara do Comércio e Indústria Árabe Portuguesa, em Lisboa.
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Certo é que, frisou, «temos investido muito nesse diálogo e esperamos que possa ser bem sucedido».
«Há todas as condições para chegarmos a um acordo. Isso é importante para todos os empresários, todos os trabalhadores e para a imagem externa do país», sublinhou o primeiro-ministro.
Já sobre o abandono, entre os parceiros sociais, da proposta de aumento da carga horária de trabalho em mais meia hora Passos não quis comentar: «A reunião ainda está a decorrer. Não quero pronunciar-me, para já, nos pormenores».
O «Expresso» online indica que Passos Coelho poderá marcar presença na concertação social esta tarde.
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