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Clima económico nacional recupera no 2º trimestre

No segundo trimestre o indicador de clima económico português melhorou significativamente, revelando expectativas mais favoráveis dos agentes económicos, de forma generalizada a todos os sectores.

A garantia é do Instituto Nacional de Estatística (INE), segundo o qual o indicador de actividade, com informação disponível até Maio, registou apenas uma ténue intensificação do crescimento, mas no prolongamento da forte aceleração que se verificara no primeiro trimestre, acrescenta o instituto.

Estas evoluções favoráveis tiveram a sua contrapartida na recuperação da procura interna, tanto do consumo como do investimento.

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O elemento mais característico do segundo trimestre foi a generalização do processo de recuperação aos principais sectores de actividade.

A recuperação da procura interna foi generalizada. O consumo privado deverá ter crescido a um ritmo mais intenso, mercê dos comportamentos no mesmo sentido tanto do consumo corrente não alimentar como do de bens duradouros, e neste devido tanto às vendas de automóveis como aos restantes bens duradouros.

Apesar de ter ocorrido uma melhoria do indicador de confiança, permanece, porém, alguma incerteza quanto à durabilidade da recuperação do consumo privado. Por seu turno, a informação disponível aponta para uma recuperação do investimento. «O crescimento da despesa em material de transporte é perceptível pela evolução das vendas de veículos comerciais, pesados e ligeiros, revelando ambas fortes taxas de variação e em aceleração. Mas também as indicações sobre o investimento em construção e em equipamentos são de melhoria destas componentes. Globalmente, o indicador de investimento apresentou uma recuperação de 3 p.p., e denota uma nítida tendência ascendente. Tais desenvolvimentos do lado da procura interna terão induzido uma aceleração das importações», refere.

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Efectivamente, o crescimento do valor deste fluxo intensificou-se no trimestre terminado em Abril, e o subconjunto das importações extra-comunitárias, que representava um pouco mais de 20% do total em 2003, registou uma aceleração ainda mais forte no trimestre terminado em Maio.

Paralelamente ao aumento do consumo interno , assistiu-se a uma aceleração das exportações, mais intenso que nas importações, embora insuficiente para que, no trimestre terminado em Abril, a diferença de taxas de variação fosse favorável às exportações.

De qualquer forma, a julgar pela evolução do comércio internacional de Abril e pelas indicações do extra-comunitário de Maio, a contribuição da procura externa líquida para o produto no segundo trimestre deverá ser menos negativa.

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