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Licenciamento para novas casas dispara mais de 40%

Há cinco anos que não se consumia tanto cimento

Portugal consumiu mais cimento e aprovou mais construção para habitação em 2018. É a primeira conclusão dos dados divulgados hoje pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN). Uma conclusão que deixa implícita a possibilidade de existir mais habitação disponível nos próximos anos. Uma boa notícia para tantos portugueses que querem uma casa e têm que esperar que os preços baixem.

Segundo os dados da AICCOPN, o consumo de cimento no mercado nacional, desde o início do ano e até ao final de novembro, ascendeu a 2,6 milhões de toneladas, o que traduz um crescimento de 3,7%, em termos homólogos acumulados, “perspetivando-se 2018 como o melhor ano dos últimos 5, em termos de consumo de cimento.”

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Já no que toca a licenças de construção nova e reabilitação habitacional emitidas pelas câmaras municipais, desde o início do ano até ao final do mês de novembro, totalizaram 13.754, o que traduz um aumento de 24,3% em termos homólogos.

Só o número de fogos em construções novas licenciados até novembro de 2018, aumentou 40,1%, em termos homólogos, para um total de 18.287 habitações.

A associação deixa ainda uma nota para o crédito à habitação, referindo que em novembro, houve um aumento de 20,1% em termos acumulados da concessão de novo crédito e a um aumento de 0,3% do montante em stock.

Já no que concerne ao stock de crédito concedido às empresas da fileira da construção e imobiliário continua-se a assistir a uma contração (-5,6%), face ao observado em 2017.

Em novembro, o valor médio da avaliação bancária na habitação foi de 1.215 euros por m2 em resultado de um aumento de 6,2% em termos homólogos. Nos apartamentos, o aumento foi de 7,0% para 1.277 euros e nas moradias de 4,8% para 1.115 euros, em termos homólogos.

A título de exemplo, a associação destaca a Região Autónoma dos Açores onde se observou um aumento de 20,8% nos fogos licenciados em construções novas até novembro. Destes, 59,9% são de tipologia T3 ou superior, 24,0% de tipologia T2 e 16,1% de tipologias inferiores. Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em novembro, um aumento em termos homólogos, de 3,6% para 1.044 euros por m2.

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