Os portugueses voltaram a aumentar o consumo, depois dos anos da crise em que houve uma retração.
As chamadas marcas brancas, que são mais baratas, estão a vender menos. E são precisamente os produtos que mais sofreram com os efeitos da recessão aqueles cujas vendas estão a recuperar.
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É o caso das bebidas, alcoólicas e não alcoólicas. Os dados da Nielsen, relativos aos primeiros sete meses deste ano, mostram que só em junho e julho, venderam mais 10,5% que no mesmo período do ano passado.
Os portugueses voltam também a gastar mais em produtos de limpeza e de higiene e nos congelados.
Mas a tendência de recuperação é comum às outras categorias de produtos. No global, os consumidores gastaram nestes sete meses 4.281 milhões de euros, mais 1,1%.
O estudo revela duas tendências novas: uma delas é a queda de vendas do leite, provavelmente devido aos recentes estudos que contestam os benefícios dos laticínios na alimentação.
A outra é a renovada preferência dos consumidores por mercearias de bairro e pequenos supermercados de proximidade. Embora representem uma parte pequena das vendas, registam o maior crescimento. Uma tendência que pode ter a ver com o facto de as duas principais cadeias nacionais, a Jerónimo Martins e a Sonae, a apostarem neste modelo.
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