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Mais de mil trabalhadores saem das empresas de transportes

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No total, em 2011, saíram destas empresas 1.198 trabalhadores

Mais de 1.100 trabalhadores saíram das empresas públicas de transportes Metropolitano de Lisboa, CP, STCP, Transtejo/Soflusa, Carris e Refer em 2011, segundo cálculos feitos a partir de informações destes operadores.

Este ano também se espera a saída de trabalhadores nas empresas públicas do sector, tendo já o secretário dos Transportes admitido a possibilidade de avançarem com processos de rescisões amigáveis, na sequência das fusões das empresas públicas de transporte. Sérgio Monteiro escusou-se, no entanto, a avançar o número de trabalhadores excedentários.

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No total, em 2011, saíram destas empresas 1.198 trabalhadores, escreve a Lusa.

Na Refer, durante 2011, foram feitas 561 rescisões por mútuo acordo, abrangendo todas as categorias profissionais, avançou fonte oficial da empresa, adiantando que este valor superou o inicialmente previsto (249).

Poupança de quase 16 milhões na Refer

Estas rescisões na gestora da infra-estrutura ferroviária «representam uma poupança directa em 2012 de 15,8 milhões de euros», segundo a mesma fonte.

Ainda na ferrovia, no ano passado foram registadas 200 rescisões na CP - Comboios de Portugal, que corresponderão a uma redução dos encargos com pessoal este ano «da ordem dos 7,8 milhões de euros», adiantou também fonte oficial da empresa.

A Norte, fonte da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) disse que, no ano passado, «saíram da empresa 190 trabalhadores», que representavam um custo anual de quatro milhões de euros.

Destas saídas, «46 saídas [foram] por rescisão amigável, sendo as restantes por motivos diversos, maioritariamente por reforma», especificou a transportadora rodoviária.

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A fonte da STCP disse ainda que a empresa continua à espera de autorização para avançar com um plano de saída de efectivos apresentado ao Governo já há cerca de dois anos.

Já a Carris entrou em 2012 com menos 142 trabalhadores em relação ao ano anterior, segundo dados disponibilizados à Lusa pela empresa, de acordo com os quais, desde 2002, saíram da empresa 2.521 funcionários.

Do Metropolitano de Lisboa saíram 82 trabalhadores entre o final de 2010 e Dezembro do ano passado, de acordo com fonte oficial da empresa.

No grupo Transtejo/Soflusa, que assegura a ligação fluvial entre as duas margens do rio Tejo, em Lisboa, saíram 23 trabalhadores em 2011.

Segundo fonte oficial do grupo as poupanças geradas com gastos com o pessoal entre o final de 2010 e Dezembro de 2011 «foram cerca de 5,5 por cento, percentagem que corresponde a cerca de 693 mil euros».

No âmbito do Plano Estratégico dos Transportes (PET), o Governo pretende fazer este ano a fusão da Carris com o Metropolitano de Lisboa, da Transtejo com a Soflusa e do Metro do Porto com a STCP.

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