Já fez LIKE no TVI Notícias?

Covid-19: Governo quer avançar com mecanismo financeiro para apoiar eventos

Atividades da área desportiva, artística e cultural estão entre os eventos que promovem a notoriedade das regiões e que por isso serão apoiados

O Governo quer avançar com um mecanismo financeiro para apoiar eventos, incluindo os que contribuam para aumentar a notoriedade das regiões em que acontecem, adiantou a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, numa conferência, organizada pela Apecate.

No evento, da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (Apecate), a governante disse que o executivo está a “trabalhar na criação de um mecanismo financeiro que visa a concessão de apoios a organização dos eventos de interesse turístico”.

PUB

O objetivo, segundo Rita Marques é “sobretudo apoiar eventos de grande dimensão internacional nomeadamente desportiva, artística, cultural, mas também espetáculos que contribuam para a imagem do destino turístico regional em que se realizam”, ou sejam para o “aumento da notoriedade da região, quer no mercado interno quer no mercado externo”.

"Este novo mecanismo responde às necessidades das micro, pequenas e médias empresas”, indicou, realçando ainda as “associações e organizações não governamentais que muitas vezes são detentores dos direitos de organização destes eventos. “Estamos a trabalhar na mobilização de mais recursos para esta linha”, adiantou.

O Governo vai ainda relançar o selo Clean & Safe, em maio, tendo em conta que este instrumento tem a duração de um ano e termina em abril.

Rita Marque recordou que o setor do turismo, no total, já foi alvo de apoios de cerca de dois mil milhões de euros, distribuídos por linhas de crédito, programa Apoiar, entre outros.

PUB

Aqui não considero o apoio à retoma e o “'lay-off' que estamos a trabalhar para prolongar por mais três meses até setembro”, adiantou.

Durante a conferência, o presidente da Apecate, António Marques Vidal, deu conta de uma série de problemas com que o setor dos eventos se tem deparado desde o início da pandemia, sobretudo no que diz respeito à burocracia e falta de clarificação de regras.

Não podemos continuar a gastar forças e dinheiro e a perder qualidade perante situações de falta de competência que existiram na primeira abertura”, referiu.

“No primeiro desconfinamento assistimos a leis feitas a pressa, que não eram claras. Gastávamos imenso tempo a pedir esclarecimentos se podíamos fazer isto e não podíamos fazer aquilo. Temos que ter leis que sejam claras e que tenham uma leitura sem dúvidas, sobretudo no setor do turismo”, adiantou.

Por sua vez, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) disse que o “Governo esteve muito bem no início da pandemia”, mas desenhou medidas para “três ou seis meses”.

“Continuamos preocupados com o défice numa altura de guerra. Quem paga os impostos são as empresas e se elas não se mantiverem vivas não há impostos”, disse, alertando ainda para a possibilidade de “milhares de desempregados”.

PUB

Últimas