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Défice cai a pique em Janeiro

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Redução é de quase 60% face ao mesmo mês do ano passado

O défice da Administração Central do Estado caiu a pique no mês de Janeiro, passando de 680 milhões de euros para perto de 282 milhões.

Os dados oficiais só vão ser divulgados na segunda-feira mas o «Expresso» avança esta que é uma redução de quase 60% em relação ao que foi registado há um ano.

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O primeiro-ministro já veio confirmar que o défice das contas públicas desceu 58,6% para os tais 281,8 milhões de euros no mês passado.

É, diz José Sócrates, um «bom começo para a execução orçamental durante todo o ano». São, aliás, «números são muito bons. O que é referido na imprensa de hoje é verdade, os números que temos da execução de Janeiro são números que nos dão muita confiança para a execução orçamental», disse o chefe do Executivo, citado pela Lusa.

«Isso é a questão mais importante para a economia portuguesa, é assegurar o seu financiamento e que os compromissos internacionais a que nos propusemos de redução do défice orçamental serão cumpridos».

Os números da execução orçamental são conhecidos no final de uma semana que ficou marcada pelas notícias segundo as quais Bruxelas já tem preparado um plano de resgate a Portugal, mas que foram sempre desmentidas pelo Executivo, que garante que não vai ser preciso recorrer a ajuda internacional.

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Os juros da dívida estão imparáveis e o deputado social-democrata Pacheco Pereira veio garantir que «estivemos no limite da bancarrota» na última quarta-feira, quando o Estado foi ao mercado vender mil milhões de euros de dívida pública.

Portugal tem sido confrontado com dados e declarações negativas nos últimos dias. Ontem ficámos a saber que a actividade económica estava «a zeros» em Janeiro, tendo descido pelo oitavo mês consecutivo, segundo o índice de conjuntura divulgado pelo Banco de Portugal.

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Mais: o presidente da Jerónimo Martins veio dizer, em linha com o que já tinha admitido o governador do Banco de Portugal, que «estamos em recessão. Não vale a pena mentir».

E o presidente da Comissão Europeia veio garantir que a União Europeia «está pronta para ajudar Portugal» em caso de necessidade, mas mostrou-se confiante de que o crescimento da economia «é uma questão de médio prazo». Para Durão Barroso, «o que Portugal tem vindo a fazer é muito corajoso».

O líder do PSD criticou a «nova modalidade de divulgar os dados da execução orçamental», afirmando que só vai analisar essa matéria quando for «oficialmente divulgada».

Veja aqui as reacções da oposição.

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