Já fez LIKE no TVI Notícias?

Governo condena «alarmismo» sobre evolução da dívida pública

Ministro adverte que «apreciações que distorçam factos» não ajudam à necessária confiança dos mercados internacionais na economia portuguesa

O Governo advertiu esta quinta-feira que «apreciações alarmistas» ou que «distorçam factos» sobre dívida pública não ajudam a necessária confiança dos mercados internacionais na economia portuguesa, contrapondo que Portugal cumprirá as metas do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).

Falando no final do Conselho de Ministros - e depois de reiterar que Portugal cumprirá a meta de 7,3 de défice no final do ano -, Pedro Silva Pereira sustentou que o Governo tem dado informação atualizada sobre a evolução da execução orçamental.

PUB

«O Governo dá garantias de cumprimento do PEC - e isso é o que melhor podemos fazer para transmitir aos mercados internacionais a confiança de que necessitam na economia portuguesa», afirmou o titular da pasta da Presidência.

Em contraponto, Pedro Silva Pereira observou «que não ajuda qualquer espécie de alarmismo ou de distorção da realidade dos factos», dizendo que isso está acontecer «com apreciações que hoje surgiram a propósito da questão da dívida pública».

«Os factos são os factos e a verdade é que a dívida pública emitida este ano se contém dentro dos limites orçamentados», disse, antes de deixar um recado às forças da oposição.

«Bom seria que todos os agentes em Portugal, incluindo os políticos, partilhassem o esforço de responsabilidade», declarou, antes de se referir especificamente à questão orçamental do país.

«O Orçamento do Estado para 2011 é o primeiro de execução do PEC. Para um país que adoptou uma estratégia orçamental no âmbito do PEC, que se comprometeu com esse programa em Bruxelas, a pior coisa que podia acontecer - e certamente ninguém imagina possa ser considerado por algum agente político responsável - seria que se deixasse de aprovar um orçamento que concretiza essa mesma estratégia».

Neste contexto, Pedro Silva Pereira referiu esperar que, no âmbito do debate parlamentar, «se possa formar a vontade política necessária para viabilizar o Orçamento do Estado para 2011».

PUB

Últimas