A troika está a ponderar dar mais dois anos à Grécia para o ajustamento orçamental, o que, a acontecer, corresponderá ao que Atenas quer.
Foi o próprio ministro das Finanças grego que disse, na segunda-feira à noite, à saída da reunião do Eurogrupo, que essa solução é agora uma solução que está «em cima mesa de todos os membros da troika» - FMI, Comissão Europeia e BCE.
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O tempo extra, a ser concedido, pode ser financiado sem mais dinheiro da Zona do Euro, adiantou ainda Yannis Stournaras, citado pelo «Chicago Tribune».
«Em todos os exercícios que estamos a fazer agora, a torika assume que o programa vai durar até 2016», que a meta de 4,5% do PIB para o défice «será alcançada em 2016 em vez de 2014».
«O pressuposto implícito é que o programa será estendido». Questionado sobre se isso significa que não haverá financiamento extra da União Europeia, Stournaras declarou: «Sim, essa é a minha opinião».
Quanto ao que os ministros das Finanças comentaram sobre esta matéria, o ministro grego disse que as discussões só agora começaram, «ainda não há nenhuma decisão».
Na segunda-feira à noite, o presidente do Eurogrupo fez um ultimato à Grécia: tem até dia 18 para mostrar determinação nas reformas. Já o presidente do BCE, Mario Draghi, destacou os progressos que Atenas vem fazendo, mas notou que é preciso fazer mais.
O país foi esta terça-feira ao mercado emitir dívida: colocou 1.300 milhões de euros com juros mais baixos.
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