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Portugal já é 3º país com mais desempregados da OCDE

Passámos a Eslováquia no ranking das piores estatísticas

A taxa de desemprego em Portugal atingiu um novo máximo em Dezembro e é já a terceira mais alta entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Portugal fechou o ano com uma taxa de 13,6%.

Portugal ultrapassa assim a Eslováquia e sobe ao terceiro lugar dos países mais castigados pelo flagelo do desemprego entre os 24 países da OCDE para os quais existem dados disponíveis, de um total de 34 países de todo o mundo.

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De acordo com os dados divulgados esta terça-feira, a taxa de desemprego harmonizada de Portugal subiu de 13,2% para 13,6% entre Novembro e Dezembro.

Pior que Portugal está Espanha. O país vizinho lidera a lista dos países com o desemprego mais elevado, com uma taxa bem superior à dos restantes: 22,9% da população activa, embora esteja estável face a Novembro.

Segue-se a Irlanda, com uma taxa de desemprego de 14,5%, que compara com os 14,4% observados nos últimos três meses.

Na Eslováquia, que durante vários meses ocupou o terceiro lugar da lista de países com mais desempregados, o desemprego recuou para os 13,4%. Tinha alcançado os 13,5% em Novembro.

Em termos homólogos, Portugal sofreu assim em Dezembro a segunda maior subida do desemprego entre os 24 países analisados pela OCDE (1,2 pontos percentuais), depois de Espanha (onde o desemprego aumentou 2,5 pontos percentuais).

Na média dos países da OCDE, a taxa de desemprego manteve-se estável em Dezembro (nos 8,2%) e também no conjunto dos países da Zona Euro (10,4%).

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Em relação às sete maiores economias da organização (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), passou dos 7,6% para os 7,5%.

De acordo com as estimativas da OCDE, em Dezembro havia 44,6 milhões de pessoas desempregadas na região, menos 1,0 milhões em comparação com o mesmo mês de 2010, mas superior em 13,5 milhões de pessoas face a Dezembro de 2007.

Ainda ontem a OCDE revelou os indicadores compósitos para os países da Organização. A previsão para os próximos meses é que a Grécia e a Irlanda melhorem. Portugal fica para trás, com a actividade económica a cair.

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