Foram menos 5% os desempregados inscritos nos centros de emprego no mês de Abril, comparando com o mesmo mês do ano passado. É já o quarto mês consecutivo de quedas, sendo que, em relação a Março, o recuo é de 1,8%. Uma descida desvalorizada pela UGT.
Os dados foram divulgados esta terça-feira pelo próprio Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Assim, no mês passado estavam contabilizados 541.974 desempregados.
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Desde o início do ano que este indicador tem vindo a descer: 0,5% em Janeiro, 1% em Fevereiro e 3,5% em Março, face aos respectivos períodos homólogos.
Na separação entre géneros, a maior queda anual ocorreu nos homens, com uma redução de 5,5% em Abril, enquanto o número de mulheres inscritas diminuiu 4,7%, segundo escreve a Lusa.
Por idades, o número de menores de 25 anos inscritos caiu 11%. O desemprego nos adultos inscritos também baixou, mas mais ligeiramente, em 4,2%.
Nos desempregados inscritos há menos de um ano houve uma redução de 14,2% em termos homólogos, mas, por outro lado, deu-se uma subida junto dos inscritos há mais de 12 meses de 10,5%.
Os inscritos à procura do primeiro emprego baixaram 1,1%, enquanto os que pretendem novo emprego diminuíram 5,4% em comparação com o ano anterior.
Mais habilitações, mais desemprego
Em termos de níveis de escolaridade, o número de inscritos nos centros de emprego diminuiu entre os que não têm qualquer nível de instrução, assim como nos que têm até ao 9.º ano do ensino básico.
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No entanto aumentam à medida que sobe o nível de habilitações: os inscritos com o ensino secundário são mais 1,2% e aqueles que têm o ensino superior subiram 5,6%.
Maiores quedas aconteceram onde?
No que toca às regiões, a maior queda em termos homólogos aconteceu no Alentejo (-11,9%), apesar de o Algarve ter sido a região do continente em que os números mais caíram em relação ao mês anterior (10,1%).
Por outro lado, no conjunto, os inscritos nos Açores e na Madeira subiram em 17,9% face a Abril de 2010.
Apesar de um aumento de 1,9% das ofertas de emprego recebidas pelos centros de emprego em relação a Março, houve uma quebra de 28,5% nas ofertas em termos homólogos.
O IEFP conseguiu colocar menos 10,1% de pessoas no mercado de trabalho (num total de 5.671) em termos homólogos, embora se registe aqui uma subida de 3,9% face a Março.
O que diz o Governo?
Também o Secretário de Estado do Emprego já veio dizer «que o número de inscritos nos Centros de Emprego desceu porque as empresas estão a despedir menos».
Valter Lemos admitiu, no entanto, «uma nova subida na taxa de desemprego».
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