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Discurso de José Sócrates não descansa trabalhadores

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Bettencourt Picanço comenta garantia do primeiro-ministro de que «não haverá despedimentos na função pública»

Os trabalhadores continuam preocupados com o futuro e é insuficiente um «dado discurso num determinado dia» para os descansar, comentou o sindicalista Bettencourt Picanço, numa reacção à garantia do primeiro-ministro de que «não haverá despedimentos na função pública».

Em declarações à Lusa, o dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado criticou José Sócrates por ter um discurso que contraria a prática que aponta para a «flexibilização» de despedimentos.

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«Não é propriamente por força de um dado discurso num determinado dia que nós podemos ficar descansados quanto ao futuro, antes pelo contrário», afirmou.

O sindicalista recordou que em sede de concertação social foi apresentada a «redução dos apoios aquando dos despedimentos».

Trabalhadores devem ser «solução» para problemas

«Aquilo que estamos desejosos é de que haja opções políticas que não apostem nos trabalhadores como problema, mas como a solução para os nossos problemas», resumiu.

O secretário-geral do PS e primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou este Sábado que «não haverá despedimentos na função pública», alegando que essa medida e as privatizações são a base da «agenda liberal» do PSD.

No encerramento de uma Convenção da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, na qualidade de secretário-geral dos socialistas, José Sócrates referiu-se às jornadas parlamentares do PSD que se realizaram na segunda e terça-feira.

«O que é que se ouve? Sempre as mesmas duas coisas. Por um lado, a ideia de despedimentos na função pública. É esta a agenda deles. Claro, depois passam toda a semana a explicar que não é bem assim porque temem essa impopularidade, mas é isso que está na cabeça deles, é a ideia de que deve haver despedimentos na função pública», alegou José Sócrates.

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