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UGT avisa Governo que «não a empurre para a agitação»

Central sindical alerta que todas as formas de luta estão em aberto contra as novas medidas de austeridade e redução de funcionários públicos

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, avisou o Governo para que não empurre a central sindical «para a agitação pela agitação». Um alerta deixado no final de uma reunião com o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, em que voltou à baila a redução de funcionários públicos, que a UGT descreve como um «despedimento coletivo encapotado».

A estrutura disse estar disponível para «todas as formas de luta», em unidade com todos os sindicatos, contra o novo pacote de austeridade que o Executivo pretende adotar e que prevê a saída de 30 mil funcionários do Estado.

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«Não há afastamento de nenhum quadro. Tudo está em cima da mesa», disse Carlos Silva, citado pela Lusa.

«Não nos empurrem para determinadas formas de luta que nós não queremos potenciar, mas estamos disponíveis para tudo. Para defender o setor da Administração Pública, para defender a dignidade dos professores e de todos aqueles que trabalham na administração central do Estado, nas autarquias locais, neste ministério em todos os outros. Não há trabalhadores a mais», avisou.

À saída do encontro Carlos Silva congratulou-se, no entanto, pelo facto de Mota Soares ter confirmado que o Governo não deverá avançar com a chamada «TSU dos pensionistas», uma vez que esta medida não condiciona a avaliação da troika.

O ministro Paulo Portas disse na quinta-feira ser «politicamente incompatível» com a «impropriamente chamada TSU dos pensionistas» e deixou uma palavra de «sossego e tranquilidade» aos aposentados e pensionistas, garantindo que nenhum limite foi ultrapassado.

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