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Relvas: cortes no Estado não têm de ser fechados em fevereiro

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Em causa cortes de 4 mil milhões de euros na despesa do Estado

O Governo anunciou esta quarta-feira que vai apresentar à troika as suas propostas de corte de quatro mil milhões de euros, ficando disponível para aceitar «sugestões» sobre a reforma do Estado após essa apresentação à missão internacional.

O anúncio foi feito na conferência de líderes parlamentares por Miguel Relvas. Lá foi aprovada a criação de um grupo de trabalho para, no prazo de 15 dias, apresentar uma proposta de metodologia para um debate alargado, que não se limite à esfera da Assembleia da República sobre a reforma do Estado.

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«O Governo fará a sua apresentação à troika, o Governo iniciará desde já aquele que é o seu modelo de debate com a sociedade civil também. Depois de fevereiro, estamos abertos às propostas que possam ainda vir a ser incorporadas, de alterações, que possam ainda vir do Parlamento», disse aos jornalistas o ministro dos Assuntos Parlamentares, citado pela Lusa.

À saída da conferência de líderes parlamentares, Miguel Relvas afirmou que «a proposta que o Governo entregar em fevereiro não é uma proposta final».

O PS, por outro lado, disse querer debater a reforma do Estado, mas considerou «indecorosa» a premissa de um corte de quatro mil milhões de euros para discutir essa reforma, escusando-se sugerir em que áreas devem ocorrer esses cortes.

O PCP recusou em absoluto participar de discussões que retirem serviços aos cidadãos, negando-se inclusivamente participar do grupo de trabalho que foi hoje criado.

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