O défice do subsector Estado ficou, no primeiro semestre do ano, nos 6.151 milhões de euros, quase o triplo do verificado até Maio, quando se situou nos 2.106 milhões de euros, revela o relatório da Direcção-Geral de Orçamento.
Mesmo assim, em comparação com os primeiros seis meses de 2010, o défice sofreu um corte: menos 1.626 milhões de euros.
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A justificar este aumento em apenas um mês está o comportamento da despesa, que se reduziu menos do que o verificado até Maio.
De acordo com o documento, a despesa caiu 3,4% face ao mesmo período do ano passado, mas mesmo assim ficou aquém do verificado até Maio, quando a despesa se reduziu em 7,2%.
O documento justifica esta queda menos acentuada com «o efeito da inversão do comportamento da despesa com juros e outros encargos».
Além disso, a DGO explica que, durante o mês de Junho, o Estado procedeu à «regularização de responsabilidades financeiras do Estado a concessionárias de infra-estruturas rodoviárias». As transferências de capital foram no montante de 590,3 milhões de euros.
«De referir que esta última componente, em contabilidade nacional, foi já imputada às necessidades de financiamento líquidas das Administrações Públicas relativas a anos anteriores», lê-se no documento.
Já a receita «cresceu 4,8%, desacelerando 2,1 pontos percentuais relativamente ao mês precedente». No total, aumentou 555,9 milhões de euros, em comparação com o mesmo período do ano passado.
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Quanto aos impostos, as receitas aumentaram 5,3%, para um total de 15.449,2 milhões de euros. Os impostos directos (IRS e IRC) renderam mais 1,9% ao Estado até Junho de 2011 do que no mesmo período de 2010, ao mesmo tempo que a receita com os impostos indirectos (IVA, impostos sobre consumo, combustíveis e afins) cresceu 7,4%.
O défice do Serviço Nacional de Saúde ficou nos 95 milhões no primeiro semestre de 2001, enquanto a Segurança Social registou um excedente de 1.081 milhões de euros.
[Notícia actualizada]
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