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África do Sul: o Mundial de todos os recordes

«Entre todos os assuntos sem importância, o futebol é de longe o mais importante», disse um dia o Papa João Paulo II

Para desespero de alguns, indiferença de outros, e júbilo de muitos, arrancou já aquele que poderá ser o maior evento desportivo de sempre ao nível de espectadores televisivos e receitas comerciais.

A FIFA, entidade organizadora do evento, prevê receitas (venda de direitos televisivos, patrocínios e merchandising) no valor de 3,2 mil milhões de dólares, cerca de 30% superiores ao do Campeonato de 2006, e uma audiência televisiva média por jogo de 420 milhões de espectadores, igualmente um recorde. O evento será pela 1ª vez transmitido em alta definição, lembra o ActivoBank7.

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O investimento da FIFA, no valor de 1,2 mil milhões de dólares, é igualmente o maior de sempre, tendo os prémios de jogo a atribuir às selecções (420 milhões de dólares) registado uma subida de 60% face ao evento anterior. Será igualmente a 1ª vez que a FIFA efectuará pagamentos (26 milhões de euros) aos clubes domésticos que empregam os jogadores das selecções, cerca de 1.000 euros por jogador por dia.

16 anos depois das primeiras eleições democráticas na África do Sul, que deram origem pela primeira vez a um Governo de maioria negra, o maior mercado financeiro do continente africano e o único país africano do G20 acolhe este mega evento.

Previsões dos bancos de investimento: quem serão os vencedores?

Uma tradição em crescendo neste tipo de evento são as previsões de alguns dos principais bancos de investimento internacionais, cujas equipas procuram aplicar algum rigor científico à previsão de quem serão as equipas vencedoras e finalistas.

Mundial: bons palpites podem render milhões

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Baseadas em modelos quantitativos com diferentes critérios, as previsões têm o valor que têm. O Brasil reúne o favoritismo de 3 das 4 previsões.

No caso do Danske Bank, que tem como critérios o nível de rendimento, população, tradição no futebol, ranking FIFA, presença de superestrelas e vantagem caseira, além do Brasil, apenas a Alemanha é indicada como possível vencedora.

Já o JPMorgan, que tem em conta um modelo quantitativo, que combina cotações das casas de apostas, com o ranking FIFA e resultados históricos, tem como favoritos Inglaterra, Espanha e Holanda.

O critério do Goldman Sachs combina o ranking FIFA com preços das casas de apostas e dificuldade do calendário e tem como seleccionados Brasil, Espanha e Alemanha.

Por fim, o UBS Wealth Management tem como critério pontos baseados no sistema de rating Elo (desenvolvidos para Xadrez), em que as vitórias são ponderadas pelo grau de dificuldade (adversário, competição, etc.) e aqui os favoritos são Brasil, Alemanha e Itália.

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