Os consumidores vão passar a pagar água oito vezes mais cara. Isto porque com a reestruturação do setor, há mudanças a caminho. O novo modelo implicará aumentos, que em algumas zonas podem superar os 750%, escreve esta terça-feira o jornal «i».
A ideia é que o preço da água seja uniforme um pouco por todo o país, ou seja, cerca de dois euros e meio por metro cúbico. A ERSAR (entidade reguladora das águas) terá o mesmo papel que a ERSE tem na energia, ou seja, será essa entidade a fixar os preços, com uma determinada periodicidade.
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As novas regras deverão ser postas em marcha em 2014, já que a proposta está a ser negociada com cautela entre a empresa Águas de Portugal (AdP) e municípios.
Inicialmente serão feitas fusões dos sistemas multimunicipais de abastecimento de água e de saneamento - os chamados sistemas em alta - para otimizar as economias de escala e de gama. Isto é, os atuais 19 sistemas serão reduzidos a quatro ou cinco, um dos quais associará toda a bacia hidrográfica do Tejo.
Depois, mais tarde será criada uma gestão integrada do ciclo urbano da água, estando prevista a integração dos serviços domiciliários de distribuição de água e de recolha de águas residuais nos grandes sistemas criados pelas fusões.
A ideia é haver quatro ou cinco empresas do tipo da EPAL que emitam a faturação e façam as cobranças aos utentes.
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