Ainda «há hipóteses» de reduzir os impostos na actual legislatura, face à redução do endividamento deste ano, na Alemanha. A afirmação é do primeiro-ministro alemão da economia, tendo por base a retoma económica que permitiu o corte de 20 mil milhões de euros, para 65 mil milhões da dívida pública.
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«A redução de impostos inscrita no acordo de coligação não foi abolida, só deslocámos o seu eixo no tempo», disse Rainer Bruederle, em declarações ao jornal Sueddeutsche Zeitung.
A chanceler Angela Merkel tinha anunciado a suspensão das reduções de impostos previstas em Maio passado, depois das eleições regionais na Renânia.
Austeridade: 80 mil milhões para baixar défice
E há duas semanas, o executivo apresentou um pacote de austeridade de 80 mil milhões de euros, para baixar o défice orçamental e a dívida pública, até 2014, explica a agência Lusa.
Bruderle admitiu que a crise económica e financeira internacional obriga a consolidar o orçamento. Mas defende a redução das obrigações fiscais, já que pertence à força política do Governo que mais ergue esta bandeira.
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Agir depressa para baixar impostos
«Mas quanto mais depressa conseguirmos isso [a consolidação], mais cedo poderemos simplificar o sistema fiscal e baixar os impostos», reforçou o ministro.
O ministério das Finanças alemão anunciou ontem que a dívida pública se encurtará em 20 mil milhões de euros ainda este ano e 15 mil milhões de euros em 2011, devido à retoma económica e ao aumento da receita fiscal.
O Governo alemão vai aprovar o orçamento do Estado para o ano que vem a 7 de Julho. O debate e a votação nas duas câmaras legislativas estão marcados para Setembro.
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